27 janeiro 2009

Fome e sede de justiça.

Pessoal, decidi fazer uma pesquisa entre os sites dos "Ministerios de adoração"...quis saber qual o posicionamento desses "proclamadores"das boas novas sobre os últimos eventos aconteceido em gaza. Bem, minha desconfiança foi comprovada empiricamente...kkkk....NENHUM....NENHUM....dos grandes e pequenos ministérios de adoração fizeram qualquer menção reflexiva oa conflito. Como se nada tivesse acontecendo....vi apenas anúncios de Cds que "trazem a gloria de Deus" pro meio do povo dele.... tenho algumas hipoteses...
A primeira é que o povo da "Adoração" não tem internet, nem tv, não tem livros de historia, de sociologia, nem se liga muito no que rola aqui no meio dos mortais. Seu desejo é o grande "shuuu" que os leva ao orgasmo espiritual.
A segunda, o povo da adoração tem medo de se posicionar contra a brutalidade que o Estado De Israel está fazendo naquela região, pois acham que Deus vai amaldiçoa-los, pois, como está escrito em genesis ,,"quem te abençoar será abençoado, quem te amadiçoar será amaldiçoado". pena que a maioria desse pessoal nao sabe ESTUDAR as escrituras, nao percebe que o que está se faladno alí é de gente noa de Governos.
Terceira, O povo so quer saber de subir mais alto e que se dane quem tiver por aqui....
Quarta... Eles nao conseguem perceber que o fato de israel (povo) ter sido chamado de propriedade exclusiva de Deus, não significa que Israel (governo) sejá representante de Deus na terra. Como se so escolhidos de Deus fossem acertar em todas suas escolhas e decisões.
Bem, nao estou promovendo a antisemitismo, nao é isso, por favor, tentem ler meu coração. Estou apenas dizendo que em pesquisa junto ao fenomeno musical chamado "Adoração" não existe uma linguagem que diga um basta à Injsutiça e a maldade cometida contra o povo palestino. Sim, maldade e injustiça. Eu sei que existem um bocado de malucos palestinos que por desespero e levados por lideres religiosos extremistas, explodem seus corpos como forma de ferir o Estado de israel, isso tbm é uma grande idiotisse. Estou falando do bem maior de alguem, a vida. O Estado de Israel está fazendo com o povo palestino exatamente o que fizeram com o povo judeu durante o holocausto.
Bem, fica aqui meu clamor e minha sede de justiça. Não odeio o povo judeu, muito pelo contrário. meu Senhor e salvador nasceu em meio a esse povo, por isso tenho uma reverencia de gratidão por ele...contudo, não me calo diante do erro histórico que vem sendo cometido pelo Estado de Israel em praticar uma forma de exterminio do povo palestino.
Fico imaginando se Jesus estivesse entre nós nesses dias...qual seria seus pensamentos sobre isso? Com certeza ela não aplaudiria ou defenderia essa opressão...porque ele veio exatamente livrar o homem do seu opressor. Enquanto os adoradores se embebedam cada vez mais com o vinho da sua orgia, a voz profética que clama por justiça vai ficando cada vez mais pálida...
Que Deus julgue essa causa!!!E tenha misericórdia daqueles que se chamam "povo de Deus".
gerson.

2 comentários:

Yuri Steinhoff disse...

amem...

PAX...

cara, é isso mesmo... nada justifica um genocídio, um infanticídio. nenhuma ideologia, nenhuma "crença" (se pode chamar de crença algo que estimula o terror, a antivida)...

me lembra o caminho do calvário, em que os seguidores de Jesus "acompanhavam DE LONGE"... pois é, sempre de longe, ficando naposição que é mais confortável para si dentro um sistema que te empurra exatamente para essa posição...

misericórdia......

e PAX

soli Deo Gloria

Miqueias disse...

Olá,

Muitos dos meus amigos tem falado e me perguntado sobre a situação em Israel, gostaria de compartilhar o texto abaixo que coloca a história numa perspectiva Brasileira que acredito ajudará a clarificar as ideias - ou pelo menos dar mais uma perspectiva.

"...
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Imaginem o Brasil atacado por potências, que desejavam aniquilar cada um dos brasileiros
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ISRAEL ESTÁ novamente em guerra com os terroristas do Hamas, e não existe comediante na face da Terra que não tenha opinião a respeito. Engraçado. Faz lembrar a última vez que estive em Israel e ouvi, quase sem acreditar, um colega meu, acadêmico, que em pleno Ministério da Defesa, em Jerusalém, começou a "ensinar" os analistas do sítio sobre a melhor forma de acabarem com o conflito. Israel luta há 60 anos por reconhecimento e paz.
Mas ele, professor em Coimbra, acreditava que tinha a chave do problema. Recordo a cara dos israelenses quando ele começou o seu delírio. Uma mistura de incredulidade e compaixão.
Não vou gastar o meu latim a tentar convencer os leitores desta Folha sobre quem tem, ou não tem, razão na guerra em curso. Prefiro contar uma história.
Imaginem os leitores que, em 1967, o Brasil era atacado por três potências da América Latina. As potências desejavam destruir o país e aniquilar cada um dos brasileiros. O Brasil venceria essa guerra e, por motivos de segurança, ocupava, digamos, o Uruguai, um dos agressores derrotados.
Os anos passavam. A situação no ocupado Uruguai era intolerável: a presença brasileira no país recebia a condenação da esmagadora maioria do mundo e, além disso, a ocupação brasileira fizera despertar um grupo terrorista uruguaio que atacava indiscriminadamente civis brasileiros no Rio de Janeiro ou em São Paulo.
Perante esse cenário, o Brasil chegaria à conclusão de que só existiria verdadeira paz quando os uruguaios tivessem o seu Estado, o que implicava a retirada das tropas e dos colonos brasileiros da região. Dito e feito: em 2005, o Brasil se retira do Uruguai convencido de que essa concessão é o primeiro passo para a existência de dois Estados soberanos: o Brasil e o Uruguai.
Acontece que os uruguaios não pensam da mesma forma e, chamados às urnas, eles resolvem eleger um grupo terrorista ainda mais radical do que o anterior. Um grupo terrorista que não tem como objetivo a existência de dois Estados, mas a existência de um único Estado pela eliminação total do Brasil e do seu povo.
É assim que, nos três anos seguintes à retirada, os terroristas uruguaios lançam mais de 6.000 foguetes contra o Sul do Brasil, atingindo as povoações fronteiriças e matando indiscriminadamente civis brasileiros. A morte dos brasileiros não provoca nenhuma comoção internacional.
Subitamente, surge um período de trégua, mediado por um país da América Latina interessado em promover a paz e regressar ao paradigma dos "dois Estados". O Brasil respeita a trégua de seis meses; mas o grupo terrorista uruguaio decide quebrá-la, lançando 300 mísseis, matando civis brasileiros e aterrorizando as populações do Sul.
Pergunta: o que faz o presidente do Brasil?
Esqueçam o presidente real, que pelos vistos jamais defenderia o seu povo da agressão.
Na minha história imaginária, o presidente brasileiro entenderia que era seu dever proteger os brasileiros e começaria a bombardear as posições dos terroristas uruguaios. Os bombardeios, ao contrário dos foguetes lançados pelos terroristas, não se fazem contra alvos civis -mas contra alvos terroristas. Infelizmente, os terroristas têm por hábito usar as populações civis do Uruguai como escudos humanos, o que provoca baixas civis.
Perante a resposta do Brasil, o mundo inteiro, com a exceção dos Estados Unidos, condena veementemente o Brasil e exige o fim dos ataques ao Uruguai.
Sem sucesso. O Brasil, apostado em neutralizar a estrutura terrorista uruguaia, não atende aos apelos da comunidade internacional por entender que é a sua sobrevivência que está em causa. E invade o Uruguai de forma a terminar, de um vez por todas, com a agressão de que é vítima desde que retirou voluntariamente da região em 2005.
Além disso, o Brasil também sabe que os terroristas uruguaios não estão sós; eles são treinados e financiados por uma grande potência da América Latina (a Argentina, por exemplo). A Argentina, liderada por um genocida, deseja ter capacidade nuclear para "riscar o Brasil do mapa".
Fim da história? Quase, leitores, quase. Agora, por favor, mudem os nomes. Onde está "Brasil", leiam "Israel". Onde está "Uruguai", leiam "Gaza". Onde está "Argentina", leiam "Irã". Onde está "América Latina", leiam "Oriente Médio". E tirem as suas conclusões. A ignorância tem cura. A estupidez é que não.

Folha de São Paulo - Jan. 06 2009
JOÃO PEREIRA COUTINHO

..."

Minha opinião pessoal: "É uma pena que inocentes palestinos morram por culpa de terroristas covardes que se esconder atras de mulheres e crianças ao inves de se por a frente para defende-los".