28 março 2015

O Hoje é tudo que temos

Faz muito tempo que não escrevo em meu Blog...  pretendo escrever mais a partir de agora...

Como é de conhecimento público estou morando em Portugal. Cada dia que passa gosto mais de morar aqui. Sim, existem os desafios inerentes a uma mudança de país: saudade, adaptação, novos ciclos sociais, novos amigos...  além é claro do sustento e cuidado com a família. Tudo isso conta muito...

em meio a tantos desafios, lembro-me de um conceito sobre passado e futuro. O conceito que me recordo é que, de fato, só temos o hoje. O Passado nada mais é que um amontoado de memórias que são acionadas toda vez que algo ou alguém que faz sentido histórico aparece em cena mental.  O passado não é uma entidade, um local e mesmo um ambiente. Ele existe somente como experiência sináptica. Seus vestígios, esses sim, estão ai disponíveis para serem lidos e relidos. Passado bom é passado lembrado.

Da mesma forma, a questão do futuro é outro conceito que sempre me instigou. Ele não passa de desejo. Exatamente isso, preparar o futuro é ordenar bem os desejos. Ele é tão incerto como a fragilidade da vida, e, ao mesmo tempo, tão visceral. Ele chega, gostemos ou não, e um dia se tornará o que de fato temos: o Hoje.

O fluxo então é simples: Temos desejos que em breve se tornarão memória, e isso se dá no que chamamos de hoje.

Só temos o Hoje pra experimentar a vida e a relação conflitante, prazerosa e dolorida do fluxo futuro-passado.

Quem souber viver HOJE bem....terá portanto um bom futuro e um ótimo passado.

Só um pensamento.

Gerson Freire
Cascais - Portugal

02 fevereiro 2014

Voltei.....pois aqui é meu lugar

Olá gente boa...

Em meio a loucura comunicativa das redes sociais, decidi voltar a blogar.

em 2014, usarei esse canal mais frequente para registrar observações e mesmo como forma de terapia ocupacional.

Darei uma nova cara a esse espaço.

Um abraço

GF

08 novembro 2012

4.0 e vamu ki vamu!!!!


gerson new look
Hoje completo 40 anos. Dizem que a vida começa agora. Bem, tomara que sim…. Essa primeira fase foi muito boa… Tive uma infância feliz, pais presentes, uma adolescencia maluca e cheia de rock and roll, uma juventude sóbria e ideológica. Mas agora, quero começar de fato uma nova fase. Tenho uma linda famíla, uma esposa maravilhosa e filhas que me enchem de alegria. Tenho bons amigos (os que sobraram da primeira fase..heheheh).
Sim, tenho algumas frutrações tbm…quem não tem? A maior delas foi ter me dedicado muito em “sonhos” ministeriais e não ter investido em uma profissão ainda na juventude. Mas blz….nunca é tarde pra recomeçar, mesmo que seja mais dificil. Mas já avancei um pouco….me formei em História, sou professor de Inglês e História, e agora estou no Mestrado em Ciências da Religião. Em breve pretendo dar aula em uma Universidade. O tempo que trabalhei com música tbm foi legal. Cuidei de minha familia muitos anos através desse trabalho e sinceramente viver de música é muito bom…hahahahahah…viajei e conheci mutios paises, pessoas, culturas…..  De fato, na música sou realizado.
O que existe de verdadeiro em mim de chamado ministerial permanecerá. O que foi ilusão da minha cabeça, eu oro para que Deus me perdoe e arranque fora.
O que quero agora? Quero viver uma vida singela, simples. Curtir minha familia e amigos. Vivenciar minha espiritualidade sobrenaturalmente natural. Sem loucuras nem apelos emocionais….. Quero ser um bom religioso protestante neocalvinista… um melhor marido, um pai presente, um amigo pra se contar, um irmão pra conversar. Degustar os melhores vinhos e cervejas. Conhecer novos lugares, e apreciar um bom Cohiba. Quero amar mais, muito mais….. Preciso parar de julgar as pessoas…. até aquelas mais idiotas…..  Talvez esse seja meu maior exercício existêncial nessa segunda fase, pois o olhar pra vida pode ficar muito crítico. Quero ter menos respostas pras coisas….. me surpreender com coisas simples e corriqueiras.
Bem, já que a vida começa depois dos quarenta, isso significa que hojé é o dia do meu nascimento pra nova fase…. que venha…. mas por favor enfermeira…sem essa de tapa na bunda. Que tal um bjin? Pode ser no rosto.  hahahahaahahahahahah.

10 maio 2012

Aula Inaugural do Mestrado na PUC-Minas

No dia dezessete de abril, por volta das 19 horas, o professor Padre Libânio proferiu uma palestra por ocasião da Aula Inaugural do Programa de Ciências da Religião da PUC-Minas. O auditório estava repleto e todos queriam escutar as palavras daquele senhor magro, de sobrancelhas volumosas e amareladas.

Libânio introduz sua palestra definindo o corte temático do assinto. Ele apresenta as tendências religiosas na contemporaneidade a partir da tripartição: i) Religião, ii) Religiosidade e iii) Fé.

Por Religião, o palestrante defende que as instituições religiosas são as mantenedoras da Religião. É através dessas instituições que a Religião se perpetua enquanto campo estrito de conhecimento teológico e dogmático.

Da mesma forma, o professor discute a Religiosidade enquanto uma experiência particular e individual que é fluida e não necessariamente está ligada a alguma religião.

De acordo com o palestrante tanto a Religião como a Religiosidade vem sofrendo pressões do processo de mercantilizarão, criando assim um processo contraditório de endurecimento e relaxamento das estruturas religiosas.

Por fim, Libânio discorre sobre a Fé enquanto uma possibilidade plausível de compreensão e assimilação da realidade, visto que a Religião vem perdendo espaço ao mesmo tempo em que a religiosidade, por ser tão fluida, não responde a todas as demandas que surgem nas angustias humanas, e conclui que é através da fé que o ser humano estabelece uma relação identitária com Deus e consigo mesmo.

28 fevereiro 2012

O que penso sobre a questão Indígena no Brasil.

A alguns dias atrás eu publiquei uma notícia em meu perfil de FaceBook. A notícia era relacionada à prisão de um integrante da FUNAI por parte dos índios de um tribo. Durante o tempo em que o agente ficou retido (preso mesmo) na tribo ele sofreu alguns tipos de tortura. Bem, eu prontamente comentei a notícia usando o seguindo título: Olhem os índios bonzinhos ai! Logo alguns amigos comentaram a publicação. Uma dessas publicações foi de um amiga muito querida que diverge de minhas posturas em relação a esse assunto. Decidi conversar com ela e ela com muita educação e franqueza disse-me que essa postura em relação aos índios era preconceituosa. Eu ouvi o comentário e silenciei-me buscando entender a razão do comentário. Depois de um tempo de meditação e reflexão cheguei à conclusão que NÃO, não sou preconceituoso em relação aos povos indígenas, contudo, vejo a situação de outra perspectiva a qual se distancia do pensamento mais comum sobre o assunto. Decidi então escrever aqui o “porque” me posiciono dessa forma. Relatarei abaixo exatamente meu pensamento, e espero sinceramente que consiga expor as idéias de forma clara e objetiva para que não sofra nenhuma ação da livre interpretação, maculando assim o meu pensamento e criando o status de preconceituoso. Vejamos!

Primeiramente, ao se abordar a questão indígena tem que nos valer das ferramentas da pesquisa histórica e sociológica. Essa questão vem sendo amplamente discutida, tanto nas universidades como nos setores governamentais e também no terceiro setor. A colonização dessa terra se deu de forma coercitiva e impositiva, e aqueles que aqui estavam anteriormente sem dúvida alguma sofreram com a maldade e a crueldade advindas desse processo colonizador. Nunca neguei que esse processo foi maléfico aos povos indígenas, apenas falo e afirmo que não se pode aplicar os valores de um estado de direito para julgar um fato histórico que aconteceu em outro ordenamento jurídico e orientado por outra moral. Por mais duro que isso possa soar, o resultado do processo colonizador do Brasil é a sociedade que surgiu logo após. Gostemos ou não, esse foi o processo! Essa é a história dessa nação! A partir desse pressuposto, surgiu a idéia da reparação histórica. Ora, tal ação tem como objetivo reparar os erros históricos no processo colonizador da nação, visando dar condições a esses povos que foram oprimidos, e ou etnias, para alcançarem ascensão e equiparação dentro da sociedade. A idéia parece boa e ética, mas é incapaz de produzir bons frutos, pois, essa ação busca unir dois tempos que estão separados pela própria historia do desenvolvimento da nação e também pelo desenrolar da história. Além disso, essa ação pode criar um mal estar e até mesmo uma situação de discriminação de outros grupos sociais ou etnias. Penso nos ciganos, nos eslavos do sul, nos italianos que foram pro interior de São Paulo, nos trabalhadores japoneses também. Além desse grupos, podemos também pensar na grande parte do grupos caucasianos que hoje sofrem e passam por dificuldades da mesma forma que outros grupos.

Não quero dizer que não apoio as ações de inclusão social. De forma alguma! Estou dizendo que essas ações devem ser baseadas no principio constitucional da cidadania e não da etnia. Todos devem ser contemplados. Índios, negros, brancos, amarelos e pardos. Todos que fizeram dessa terra a sua nação. Ora, a luta contra o preconceito contra qualquer uma dessas etnias deve ser central,e todo preconceito deve ser rechaçado, mas não em detrimento de outra etnia. alguém pode dizer: “Mas os índios sofreram, foram abusados, escravizados...”, sim, e isso faz parte da nossa história. os judeus também foram escravizados, povos gregos eram escravizados nas batalhas, os povos indo-europeus foram escravizados, e isso não impediu que eles superassem esse momento de barbárie e crueldade (é assim que vejo a escravidão) e reescreveram suas histórias. Sou de família portuguesa, mas de forma alguma devo sentir-me culpado pelo processo cruel de colonização dessa terra, pelo simples fato que isso aconteceu em outro tempo histórico e jurídico. Seria ridículo eu reivindicar para mim algum prejuízo que minha família vinda de Portugal tenha sofrido na época do Brasil colônia. Isso não faz sentido algum.

Essa ação, que aparentemente parecem valorizar os indígenas, tem de fato criado um constrangimento para a sociedade atual, pois, a sociedade de certa forma está refém de um fato histórico que quando ocorrido era aceitável por aquela sociedade. Os povos indígenas devem se respeitados sim porque: (i) são seres humanos (ii) são cidadãos (iii) fazem parte da formação da nação. Contudo eles devem agir como tal. Existe um constrangimento no código civil brasileiro, pois, ele ainda trata os índios como uma classe diferente de cidadãos. Ora, isso é um absurdo e uma crueldade com esses povos. Sabemos que eles querem e devem preservar sua cultura, mas existem pessoas nessas etnias que querem exercer todos seus direitos de cidadãos, alem de preservar a cultura ancestral. Eles querem estudar, trabalhar, desenvolver projetos de vida, contudo essa particularização ainda constrange nossa sociedade. Como minha amiga disse: “Está tudo errado, desde o início”. Da mesma forma, esses cidadãos devem responder aos acordos sociais que regem o nação brasileira. Eles devem estar debaixo das mesmas leis, das mesmas obrigações e dos mesmos estatutos que regem essa sociedade. Caso contrário, estaremos vivenciando a atribuição de “culpa” a uma parte da sociedade que não estava lá quando tudo aconteceu. Surge a pergunta então: Existe um padrão para ser brasileiro? Não, não temos um padrão étnico. Somos um povo de misturas raciais e de costumes variados. O brasileiro é a mistura disso tudo. Contudo, existem padrões comportamentais que dão direcionamento à formação da nação. Gostaria de citar o caso do infanticídio cometido em algumas aldeias indígenas no Amazonas, onde a crença e a religiosidade da tribo ensina que o nascimento gêmeos é uma anomalia espiritual, pois um deles representa o mau e o outro o bem, como não se pode definir quem é quem ambos devam ser sacrificados. Ora, esse comportamento hoje é denunciado em nossa sociedade como crime, e agravado por ser praticado contra um indefeso. Mas esse comportamento pode ser aceito só porque faz parte da cultura indígena? De forma alguma, isso é um absurdo! Também crianças indígenas em algumas dessas tribos que nascem deficientes são enterradas vivas pois segundo o costume elas devem ser capazes de sobreviverem por si próprias quando adultas. Faz sentido, mas é crime, a não ser que mude-se o contrato social, e todos possam fazer o mesmo. Imagine isso: centenas de milhares de crianças que seriam assassinadas porque nasceram com alguma deficiência. Loucura isso! Ora, se isso é um atentado contra o direito universal à vida, logo, nenhum povo ou raça que está debaixo do ordenamento jurídico brasileiro deveria ser permitido a tais práticas. No caso da minha publicação eu não estava “falando mal” dos índios, mas da prática de tortura (comportamento) que é crime inafiançável. Sim, usei de sarcasmo, pois luto contra a idéia que os povos que foram oprimidos no processo colonizador sejam “os bonzinhos” da história. Isso é um equivoco, mesmo porque esses mesmos povos praticavam suas barbáries entre suas aldeias.

Outra questão a ser analisada é a questão das “terras indígenas”. Bem, quem atribuiu esse sentido de posse às terras foi o próprio estado de direito. É sabido dentro da história e da antropologia que índios nunca viram a terra enquanto posse, mas como local de convívio e sobrevivência, especialmente os índios do território brasileiro, diferente dos Mais, Astecas e Incas que em épocas pré-colombianas já haviam desenvolvido o conceito de Cidade/Estado. Foi com os desenvolvimentos jurídicos que o Estado brasileiro chegou à conclusão que “esse povo” precisava das suas terras, pois sua cultura estava ligada a preservação de um local específico. Mais uma vez a ação estava dentro de uma lógica visando o bem mas criou uma perversão sociológica no momento em que essas tribos quiseram ditar o que era de fato suas terras. Os constrangimentos estão mais latentes desde que o processo desenvolvimentista do Brasil começou na década de 1970. Sim, as reservas são importantes para esses povos, pois é lá que eles preservam sua cultura, mas como foi dito antes, para uma nação se desenvolver ações precisam ser feitas em diversas áreas, inclusive no que se refere à topografia. Lembro-me quando a Avenida Cristiano Machado estava sendo construída em BH. Lembro das pessoas reclamando muito das realocações que teriam que ser realizadas. Centenas de família foram retiradas de suas casas e realocadas em outras áreas em BH. Ora, seria ridículo pensar que daqui a 200 anos familiares dessas mesmas famílias entrassem na justiça requerendo direitos, pois seus antepassados foram abusados pelo Estado brasileiro. Loucura!

Não posso deixar de mencionar que a maldade, a crueldade e a manipulação dos governos é talvez a grande desgraça das sociedades democráticas. Não temos um estado puro. Sabemos do grande problema de corrupção que nos assola, tanto em Brasília como no dia a dia de nossas vidas, ou como a venda das terras indígenas realizadas por alguns caciques. O homem é podre! (Minha amiga usou essa frase e concordo com ela). A elite brasileira branca e mesquinha vem a séculos maculando a história desse país com pilantragem e acordos detestáveis visando seu próprio interesse, sem se importar com a grande maioria da população que são quem de fato sustentam essa “Festa”. Isso me deixa muito triste com nossa história. O jeitinho brasileiro, o descaso do serviço público, as artimanhas políticas, e principalmente a passividade de nossa população. Oxalá que isso mude algum dia...eu já não creio que verei essa mudança. Talvez mais 500 anos para que algo realmente mude.

Posto isso, reafirmo que desejo de todo coração que todos os povos indígenas sejam tratados como cidadãos dessa nação. Que tenham acesso a toda educação que quiserem; que tenham uma reserva florestal para que sua cultura seja preservada; que tenham acesso a todo atendimento de saúde, lazer, ciência (tribal e ocidental caso queiram). Mas também espero que eles paguem impostos, respeitem as leis do Estado brasileiro (civis e penais), e caso pratiquem algum crime sejam julgados pelas mesmas leis que julgam qualquer cidadão desse país. Não, não sou preconceituoso, apenas defendo um estado onde TODOS tenham os mesmo direitos e deveres, não importando sua etnia ou credo religioso.

Digo isso, pois de fato penso assim;

Gerson Freire

Fevereiro de 2012.

23 janeiro 2012

Voltei

Olá pessoal....faz muito tempo que nao escrevia aqui. Isso se deu a grande demanda de 2011 nos estudos e tal...mas agora volterei a escrever novamente com mais frequencia....


Esse ano começo com novos desafios....passei no mestrado em ciencia da religiao na PUC...vai ser um bom desafio... Continuo como pastor da IPmissional.....e ainda faço algumas viagens pela com a música.... Meu desejo é que em breve possa começar a dar aula em alguma faculdade..... Em 2011 dei aula em um seminario sobre historia da igreja...foi legal...

Bem, so um update.....em breve posto algumas reflexões....abrax.

gerson

17 março 2011

Consciência Ecológica

Abaixo segue um texto produzido por minha filha, Melissa. Ela tem 12 anos e está participando de um concurso de redação. gostei demais do texto que ela porduziu e compartilho com vcs…vale a pena ler.

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Belo Horizonte, 16 de março de 2011

Olá amiga árvore!

Que saudade que estou de você! Fiquei sabendo que sua mãe foi cortada e então pensei que poderia te contar uns casos que vi e ouvi por aqui.

Ontem, vieram uns humanos aqui, foi muito triste, cortaram quase todas de nos aqui no bosque. Mas eu não entendo isso! Pelo que eu sei somos muito uteis por aqui.

Fazemos com que o ar fique mais puro para que todos vivam melhor, muitas de nós dão frutos para alimentá-los e na época de primavera, enfeitamos os parques, bosques e casas.

E eles nos retribuem cortando, queimando, e destruindo nosso habitat?

Imagine o mundo sem nós, sem esse ar puro que eles respiram, com um calor escaldante e sem nenhuma sombra para se refrescar! Eu acho que seria muito ruim.

Acho que eles devem pensar nisso o mais rápido possível, pois sem nos o mundo iria ficar em desequilíbrio.

Parece que eles não sabem muito sobre a nossa casa, as florestas e matas, e para estudar alguma coisa, ela precisa existir por isso eles tem que nos preservar.

Ouvi dizer sobre duas doenças fatais para eles: um tal de câncer e AIDS.

Quem sabe, na nossa floresta há uma planta ou um fruto que consiga curar essas doenças? Vai ser difícil descobrir se não existir uma floresta para pesquisar.

Quem sabe algum humano pense que esta em nosso lugar e veja a nossa importância para o mundo. Espero que eles sejam rápidos, pois amanhã já operam novas máquinas que cortam mais e mais da nossa floresta.

Mas parece que eles não têm consciência disso tudo que eu falei. Eles precisam ser lembrados da nossa importância.

Foi por isso que escrevi essa carta, para te mostrar que foi uma grande perda sua mãe foi cortada, pois cada árvore tem uma importância enorme para o mundo.

Outro caso que ouvi, foi de uma menina que conscientizou a sua escola inteira e de sua sala de quarenta alunos, todos plantaram duas árvores. E isso foi muito legal, pois se a geração de adolescentes e crianças pensarem sobre isso, ao passar dos anos temos uma chance do mundo inteiro estar conscientizado e não cortar nem desmatar mais nenhuma árvore do nosso planeta, que com isso, ficará mais saudável.

Pense nisso e repasse essa carta para muitos e muitos amigos para que eles saibam a nossa importância para o mundo.

Amiga, espero que você não fique triste pela sua mãe ter sido cortada.

Quando repassar essa carta, lembre dos seus amigos da reciclagem que é muito importante para a nossa preservação.

Espero que os seres humanos consigam pensar bastante nessa questão de preservação do ambiente, porque pelo que eu sei todos os seres vivos dependem de uma coisa natural, que vem do ambiente e é recurso não renovável, a água. Que está presente em varias florestas que estão sendo desmatadas e com isso contribuem com a perda de água potável que por “acaso” é somente um por cento da água do mundo. Fale isso também!

Espero que você tenha gostado da minha carta e dos meus argumentos.

Um beijo,

Sua amiga árvore; Melissa.

23 janeiro 2011

Understanding Worship in Biblical Perspective

Rev. Gerson Freire – winter 2011

1. Some Considerations before we go on studying the Holy Scripture

My intention today in our class is to observe how the concept of Worship was developed in the bible. We will travel through the verses of Genesis and find out how this term entered in the holly canon.

However, in order to understand what’s in the bible we should take a look on things that were around the bible as it was being written.

A better understanding of the bible is always a work of three cooperative forces. They are:

1. The Text

2. The context

3. The interpretation.

You might ask: “Pastor how about the holy spirit?” Well, the Holy Spirit is the one that reveals the word in the three forms we mentioned before. The only reason you consider this word holy is because the major force of God’s grace has been put in you through faith and that is the engine which causes you to seek god and his word. Praise God for that.

So, because of that, we can study the word of god knowing that The spirit of God is already working in us. Then we can jump into the word using these three tools we mentioned.

1. The Text: Is the divine inspiration word written by simple men chosen by God. The text is perfect in essence even if historically and grammatically we can find some errors in the originals. (Case of David) - But that does not put the holy text in aplace to no be trusted. In some cases even those discrepant texts reveals some of God’s amazing grace to us. There is a risk when someone use the text alone without the other two tools. Great heresies and distortion of God’s principles happened in history because of this approach to God’s Word.

2. The Context: is the environment, the emotions of the writer, the situation when the scripture was produced. A good understanding of the context can help us to soak in God’s word and see the greater picture of it. Also there is a risk of theological liberalism when people use this tool alone.

3. The interpretation: is the action someone do towards the holy text and define what that text is trying to teach. The risk in this case is what we call “Free interpretation” where people use any kind of “feelings” force God’s word to say something that it is not saying at all.

4. Anthropological Aspects: We see in humankind history that no matter where in the globe, no matter when, men always try to worship a divine being. In Brazil for exemple, we still have some tribes that have no conection to eastern world. When our government discover them ans start to study their habits, well, there it is!!! They have the habit of worship. We see that in our sphereas of mankind history, Wine for example is a drink that has been always connected to a form of worship. In the Arts we can see that same aspect. Literature: study the ancient greek, fenincian, Egyptian, Sumerian literature and you will find out about their faith. I’m saying this because it shows me something: Man was created to worship. This is an anthropological truth.

After we considered this aspect of how to study the scripture, let’s see when the concept of worship appears in the Bible. Let us read the text in Genesis 22.1-5.

The Text: This text is a record of how a man had his lifes impacted by God’s word. A better reading for this text is to start in chapter 12. The text records how God’s grace and trial’s had an intentional purpose in Abraham’s life. We can divide this text in four parts. We can notice that there was a calling, a time of perseverance, and time of change and a time of establishment. When we read this text we tend to believe that Abraham was a kind of superhero of the old testament. Wrong!!! He was a man chosen by God, but a simple man, yet a man of courage to believe. We can read this whole text in half hour. That’s why we tend to believe he was a superman.

The word worship here has a very interesting lexical meaning. The author does not use the common word for worship in the old testament: Barack: which means to kneel down. But intead, he uses the word Shachah. Dr. Skip Moen presents that word as “a word that describes an act of obedience.  It is the word for prostrating oneself on the ground before a superior.  But it is not simply an outward, physical act.  Hishtachah, a derivate word, describes an inner attitude of worship even when there is no associated outward ritual.  We see this attitude in the servant of Abraham when he meets Rebekah (Genesis 24:26).  We find it in the Ten Commandments (Exodus 20:5), in David’s desire to seek God’s face (Psalm 5:7) and in the final purpose for all men (Isaiah 66:3).   Yes, it’s worship, but it is not the kind of worship that we typically find in today’s congregations.  Shachah is your soul, spirit, mind and strength facedown on the ground, in humble adoration, and total commitment to the only One Who is worthy of worship.  Shachah is deep devotional prayer permeating life”. The great Reformer of the century XVI, John Calvin, also dealt with the issue saying that “The ceremonies are subservient, as helps or instruments, in order that, in the performance of divine worship, the body may be exercised at the same time with the soul.”

The text here then points to an inner attitude followed by an action.

The context: If we pay attention to the dates in the text we will be surprised of how many years passed till God calls Abraham to Moriah. Before that calling Abraham had lied to Pharaoh about his wife, he had to come back and to restore some of the altars which were destroyed, He had to deal with problems in his family, He had to deal with his attitudes regarding God’s promise. And finally, he had to learn the way to worship. The word worship here appears in the verse 5. So, the best way to understand the context is to make questions. Questions don’t mean doubt. Remember the difference between the question of Zachariah and Mary? They both questioned the Angel but the priest twisted his question into doubt. So, some good questions for our text here. Who was giving Abraham the command? When was it? Why he did go without Sarah? How old was Isac? Why three days of walk?

The answers of theses questions can lead us through a very intense study of worship in the Bible. (Discussion of the questions)

Interpretation: Well, after we discussed theses questions here comes the time when we need to do the interpretation of the text and the context. We here need to use a powerful tool in Christian history. It’s called the “principle of the first appearance”. This is a principle of interpretation that guides us throughout the bible keeping the orthodoxy of the scripture. That means that the central meaning of worship in all the bible is related with this text we are studying right now.

Remember all of this will be enlightened by God’s spirit who dwells in us.

First thing we see here is a man. Yes, not a superman, but a man being trained and lead to exercise his faith in God.

Also, we see a man learning to live God’s promise no matter the circumstances of his life. (lie, prosperity, wars, devotion, family crises, and obedience)

After years of training we see that man responding to God no matter was the request.

We finally we see also a man who learned to listen to God’s voice e be redirected.

Worship in the context of the Congregational Service Today

We have a challenge right before our faces. How can we bring this meaning and perspective of worship and put this in the daily life of a church congregation. Worship in our context is more connected with music itself than with obedience and surrender.

I really believe that music has a special place in our spirituality. It’s a great way to express deep feelings and to communicate to other vision and values. However, if that music only touches emotions there is a risk of this time we call worship period becomes only a group therapy. Nothing against group therapy, I even like it very much, but Worship is not that.

I believe that discipleship is the key for that. A bible based church will always invite its members to study the word of God and to respond in a practical way to it. Most of the Christian disciplines has more to do with actions than feelings. An act of faith is an act of worship, because at the end we are saying: God your word is true, your ways are true; you have the final decision on that matter, that’s why I’m acting like this. That’s why I forgive, that’s why I plant my seed, that’s why I read your word… and it can go ad eternum. Arthur Pink concludes “against all this delusion we have the words of Christ in John 4:24, which are startling in their plainness and pungency: “God is Spirit; and they that worship Him must worship Him in spirit and in truth.”

Let us worship him the way he created us to!

Let us pray.

09 janeiro 2011

O Batismo de Jesus

O batismo de Jesus é um marco na história da espiritualidade hebraica. Jesus ao se apresentar para o batismo causa inaugura um novo momento: vida de arrependimento. Esse momento é tão importante que foi registrado nos quatro evangelhos. Mas como seria isso? Porque o Santo Cristo que não havia pecado algum teria que se batizar. Sua resposta a João batista é clara. Vejamos. Mat 3.13-17.

A prática do batismo não era algo corriqueiro na espiritualidade hebraica. Em alguns momento que aparece sua representação está ligada a purificação, ou seja, o batizando seria o imundo que precisaria se purificar.

Ao caminhar pro batismo Jesus, aquele não tinha pecado, estava convocando o povo de Deus pro arrependimento. João Batista ficou admirado com sua atitude e queria impedi-lo pois Deus já havia revelado a ele a essência do Cristo.

O resultado do batismo de Jesus foi um fenômeno místico que representa o poder de Deus em sua vida e a capacitação de Deus para cumprir seu chamado. O texto sagrado nos fala que João viu os céus se abrirem e uma pomba, ou a imagem de uma pomba, que representou o espírito santo. Que reencontro lindo!!!

Outro testemunho tremendo foi a voz celeste que declarou que Jesus era o filho de Deus e que Deus tinha prazer nesse filho. Deus deu testemunho a outro sobre a vida do Cristo. Essa tal vês seja a razão principal que Jesus tenha se submetido ao batismo.

Nosso batismo é uma forma de nos identificarmos com o batismo de Cristo. A diferença é que nós de fato somos pessoas que precisamos de purificação visto nossa raiz pecaminosa. O nosso batismo é um ato de fé em obediência a Deus para que sejamos lavados não pela água mas pela palavra bendita de Deus.

Por causa de Cristo nosso batismo é aceito diante de Deus e o mais impressionante de tudo isso é saber que aquele movimento espiritual da descida do Espirito Santo e da afirmação de Deus vem se repetindo cada vez que um eleito de Deus se arrepende e se achega ao Pai eterno.

Hoje celebramos o batismo de nosso Senhor. Que seja um momento de reflexão e de mudança de vida pra todos aqueles que por graça um dia foram batizados em nome de Jesus.

Vamos orar!

03 janeiro 2011

Presentes so Rei

Esse foi a base do sermão desse domingo quando celebramos a Epifania.

gerson

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Ainda é Natal!!! Celebramos hoje a Epifania. Momento em que Jesus é apresentado aos povos de forma simbólica através da visita dos sábios do oriente.

Vamos ler novamente o texto no evangelho de São Mateus 2.1-12. Leiamos.

No último domingo meditamos em como foi impressionante o fato de Jesus, Messias Judeu, ter recebido adoração primeiramente de sábios do oriente. Nessa noite quero me ater aos presentes que foram dados ao menino Deus e sua família.

O texto apresenta três elementos: Incenso, Ouro e Mirra. Vejamos:

Incenso: O incenso hoje sofre preconceito religioso. Mas seu uso na história da humanidade sempre apontou pra duas situações. A primeira era usada para perfumar ambientes e a segunda era usado de forma simbólica para representar a vida de devoção, ou seja, a vida de oração. Podemos aplicar esse significado a vida do Cristo entre nós. De fato essa foi uma das solicitações dos discípulos de Cristo: Ensina-nos a orar. Jesus sendo Deus não deixou que sua vida ficasse fora da vida de oração. A Epifania aponta pra manifestação de nosso intercessor diante do Pai.

Mirra: Planta que nasce na África e no Oriente Médio. Seu óleo é perfumado e seu gosto amargo. Usada na antiguidade para mumificação, a mirra possui propriedades anticépticas. Esse foi um presente interessante dado ao menino Deus. Inferimos que o presente foi dado a ele em forma de óleo, pois era o mais comum. Servia para limpeza e para perfumar a criança. Contudo, a simbologia da morte aparece como um fator profético. A morte de Cristo fazia patê não somente do plano natural da vida mas do plano de redenção do povo de Deus.

Ouro: O Ouro nesse momento da história era um presente dado a Reis. No caso da família de Cristo ele garantiu a sobrevivência, pelo menos no momento de fuga para Nazaré. Da mesma forma esse elemento da natureza aponta pra algo maior, ou seja, pra revelação que aquele menino era o Reis dos reis...Senhor dos senhores.

Hoje, domingo em que celebramos a Epifania devemos adorar e agradecer a Deus por manifestar tão grande salvação ao mundo e pela forma maravilhosa que Cristo vem se revelando ao seu povo através da história, chegando a mim e a você.

Oremos.