27 janeiro 2009

Fome e sede de justiça.

Pessoal, decidi fazer uma pesquisa entre os sites dos "Ministerios de adoração"...quis saber qual o posicionamento desses "proclamadores"das boas novas sobre os últimos eventos aconteceido em gaza. Bem, minha desconfiança foi comprovada empiricamente...kkkk....NENHUM....NENHUM....dos grandes e pequenos ministérios de adoração fizeram qualquer menção reflexiva oa conflito. Como se nada tivesse acontecendo....vi apenas anúncios de Cds que "trazem a gloria de Deus" pro meio do povo dele.... tenho algumas hipoteses...
A primeira é que o povo da "Adoração" não tem internet, nem tv, não tem livros de historia, de sociologia, nem se liga muito no que rola aqui no meio dos mortais. Seu desejo é o grande "shuuu" que os leva ao orgasmo espiritual.
A segunda, o povo da adoração tem medo de se posicionar contra a brutalidade que o Estado De Israel está fazendo naquela região, pois acham que Deus vai amaldiçoa-los, pois, como está escrito em genesis ,,"quem te abençoar será abençoado, quem te amadiçoar será amaldiçoado". pena que a maioria desse pessoal nao sabe ESTUDAR as escrituras, nao percebe que o que está se faladno alí é de gente noa de Governos.
Terceira, O povo so quer saber de subir mais alto e que se dane quem tiver por aqui....
Quarta... Eles nao conseguem perceber que o fato de israel (povo) ter sido chamado de propriedade exclusiva de Deus, não significa que Israel (governo) sejá representante de Deus na terra. Como se so escolhidos de Deus fossem acertar em todas suas escolhas e decisões.
Bem, nao estou promovendo a antisemitismo, nao é isso, por favor, tentem ler meu coração. Estou apenas dizendo que em pesquisa junto ao fenomeno musical chamado "Adoração" não existe uma linguagem que diga um basta à Injsutiça e a maldade cometida contra o povo palestino. Sim, maldade e injustiça. Eu sei que existem um bocado de malucos palestinos que por desespero e levados por lideres religiosos extremistas, explodem seus corpos como forma de ferir o Estado de israel, isso tbm é uma grande idiotisse. Estou falando do bem maior de alguem, a vida. O Estado de Israel está fazendo com o povo palestino exatamente o que fizeram com o povo judeu durante o holocausto.
Bem, fica aqui meu clamor e minha sede de justiça. Não odeio o povo judeu, muito pelo contrário. meu Senhor e salvador nasceu em meio a esse povo, por isso tenho uma reverencia de gratidão por ele...contudo, não me calo diante do erro histórico que vem sendo cometido pelo Estado de Israel em praticar uma forma de exterminio do povo palestino.
Fico imaginando se Jesus estivesse entre nós nesses dias...qual seria seus pensamentos sobre isso? Com certeza ela não aplaudiria ou defenderia essa opressão...porque ele veio exatamente livrar o homem do seu opressor. Enquanto os adoradores se embebedam cada vez mais com o vinho da sua orgia, a voz profética que clama por justiça vai ficando cada vez mais pálida...
Que Deus julgue essa causa!!!E tenha misericórdia daqueles que se chamam "povo de Deus".
gerson.

21 janeiro 2009

Discurso de Barack Obama

Ontem me emocionei pelo momento histórico que fui testemunha....ciosa de historiador..kkk....bem, segue abaixo a tradução do discurso do obama.
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(tradução: Luiz Marcondes)

"Meus concidadãos: estou aqui na frente de vocês me sentindo humilde pela tarefa que está diante de nós, grato pela confiança que depositaram em mim e ciente dos sacrifícios suportados por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush por seu serviço à nação, assim como também pela generosidade e cooperação que ele demonstrou durante esta transição. Quarenta e quatro americanos já fizeram o juramento presidencial. As palavras já foram pronunciadas durante marés crescentes de prosperidade e nas águas tranqüilas da paz. Ainda assim, com muita freqüência o juramento é pronunciado em meio a nuvens que se aproximam e tempestades ferozes. Nesses momentos, a América seguiu em frente não apenas devido à habilidade e visão daqueles em posição de poder, mas porque Nós, o Povo, continuamos fiéis aos ideais de nossos fundadores e aos documentos de nossa fundação. Tem sido assim. E assim deve ser com esta geração de americanos. Que estamos no meio de uma crise agora já se sabe muito bem. Nossa nação está em guerra contra uma extensa rede de ódio e violência. Nossa economia está muito enfraquecida, uma conseqüência da ganância e irresponsabilidade por parte de alguns, mas também de nossa falha coletiva em fazer escolhas difíceis e em preparar a nação para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos cortados; empresas fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham demais; e cada dia traz mais provas de que a maneira como utilizamos energia fortalece nossos adversários e ameaça nosso planeta. Esses são os indicadores da crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profunda é a erosão da confiança em todo nosso país – um medo persistente de que o declínio da América seja inevitável e de que a próxima geração tenha que baixar suas expectativas. Hoje, eu digo a você que os desafios que enfrentamos são reais. Eles são sérios e são muitos. Eles não serão encarados com facilidade ou num curto período de tempo. Mas saiba disso, América – eles serão encarados. Neste dia, nos reunimos porque escolhemos a esperança no lugar do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia.

Neste dia, nós viemos proclamar um fim aos conflitos mesquinhos e falsas promessas, às recriminações e dogmas desgastados que por muito tempo estrangularam nossa política. Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras da Escritura, chegou a época de deixar de lado essas coisas infantis. Chegou a hora de reafirmar nosso espírito de resistência para escolher nossa melhor história; para levar adiante o dom preciso, a nobre idéia passada de geração em geração: a promessa divina de que todos são iguais, todos livres e todos merecem buscar o máximo de felicidade.

Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é dada. Ela deve ser conquistada. Nossa jornada nunca foi feita por meio de atalhos ou nos contentando com menos. Não foi um caminho para os de coração fraco – para aqueles que preferem o lazer ao trabalho, ou que buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Em vez disso, foram aqueles que se arriscam, que fazem, que criam coisas – alguns celebrados mas com muito mais freqüência homens e mulheres obscuros em seu trabalho, que nos levaram ao longo do tortuoso caminho em direção à prosperidade e à liberdade.

Foi por nós que eles empacotaram suas poucas posses materiais e viajaram pelos oceanos em busca de uma nova vida. Foi por nós que eles trabalharam nas fábricas precárias e colonizaram o Oeste; suportaram chicotadas e araram terra dura. Foi por nós que eles lutaram e morreram em lugares como Concord e Gettysburg; Normandia e Khe Sahn. Muitas e muitas vezes esses homens e mulheres se esforçaram e se sacrificaram e trabalharam até que suas mãos ficassem arrebentadas para que nós pudéssemos viver uma vida melhor. Eles viram a América como sendo algo maior do que a soma de nossas ambições individuais; maior do que todas as diferenças de nascimento ou riqueza ou facção.

Esta é uma jornada que continuamos hoje. Nós ainda somos a mais próspera e poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando esta crise começou. Nossas mentes não são menos inventivas, nossos produtos e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada ou no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece inalterada. Mas nossa época de proteger patentes, de proteger interesses limitados e de adiar decisões desagradáveis – essa época com certeza já passou. A partir de hoje, temos de nos levantar, sacudir a poeira e começar de novo o trabalho para refazer a América.

Porque, em todo lugar que olhamos, há trabalho a ser feito. O estado da economia pede ação ousada e rápida, e nós iremos agir – não apenas para criar novos empregos, mas para estabelecer uma nova fundação para o crescimento. Iremos construir as estradas e as pontes, as linhas elétricas e digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Iremos restaurar a ciência a seu lugar de direito e utilizaremos as maravilhas tecnológicas para melhorar a qualidade da saúde e diminuir seus custos. Nós iremos utilizar a energia do sol e dos ventos e do solo para impulsionar nossos carros e fábricas. E iremos transformar nossas escolas e faculdades para que eles estejam à altura dos requisitos da nova era. Nós podemos fazer tudo isso. E nós faremos tudo isso.

Agora, existem algumas pessoas que questionam a escala de nossas ambições – que sugerem que nosso sistema não pode tolerar muitos planos grandiosos. A memória dessas pessoas é curta. Porque eles esquecem do que este país já fez; do que homens e mulheres livres pode conquistar quando a imaginação se une por um propósito comum e a necessidade se junta à coragem.

O que os cínicos não compreendem é que o contexto mudou totalmente – que os argumentos políticos arcaicos que nos consumiram por tanto tempo já não se aplicam. A questão que lançamos hoje não é se nosso governo é grande ou pequeno demais, mas se ele funciona – se ele ajuda famílias a encontrar trabalho por um salário justo, seguro-saúde que possam pagar, uma aposentadoria digna. Se a resposta for sim, iremos adiante. Se for não, programas acabarão. E aqueles dentre nós que gerenciam o dólar público serão cobrados – para que gastem de forma inteligente, consertem maus hábitos e façam seus negócios à luz do dia – porque só então conseguirmos restabelecer a confiança vital entre as pessoas e seu governo.

Nem a questão diante de nós é se o mercado é uma força positiva ou negativa. Seu poder para gerar riqueza e expandir a liberdade não tem paralelo, mas esta crise nos lembrou de que, sem um olho vigilante, o mercado pode perder o controle – e a nação não pode mais prosperar quando favorece apenas os prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho de nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance de nossa prosperidade; em nossa habilidade de estender a oportunidade a todos os corações que estiverem dispostos – não por caridade, mas porque esta é a rota mais certa para o bem comum.

Quanto à nossa defesa comum, nós rejeitamos como falsa a escolha entre nossa segurança e nossos ideais. Os Fundadores de Nossa Nação, que encararam perigos que mal podemos imaginar, esboçaram um documento para assegurar o governo pela lei e os direitos dos homens, expandidos pelo sangue das gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e nós não desistiremos deles por conveniência. Assim, para todos os outros povos e governos que estão assistindo hoje, da maior das capitais à pequena vila onde meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de cada nação e de todo homem, mulher e criança que procura um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar mais uma vez.

Lembrem-se de que gerações que nos antecederam enfrentaram o fascismo e o comunismo, não apenas com mísseis e tanques, mas com alianças robustas e convicções duradouras. Eles compreendiam que o poder sozinho não pode nos proteger e nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Em vez disso, eles sabiam que nosso poder cresce pro meio de sua utilização prudente; nossa segurança emana da justiça de nossa causa, da força do nosso exemplo, das qualidades temperantes da humildade e do auto-controle.

Somos os guardiões desse legado. Mais uma vez, guiados por esses princípios, podemos encarar essas novas ameaças, que exigem esforços ainda maiores – ainda mais cooperação e compreensão entre nações. Nós começaremos a deixar o Iraque para seu povo de forma responsável, e forjaremos uma paz conquistada arduamente no Afeganistão. Com velhos amigos e ex-inimigos, trabalharemos incansavelmente para diminuir a ameaça nuclear e afastar a ameaça de um planeta cada vez mais quente. Nós não iremos nos desculpar por nosso estilo de vida, nem iremos vacilar em sua defesa, e para aqueles que buscam aperfeiçoar sua pontaria induzindo terror e matando inocentes, dizemos a vocês agora que nosso espírito não pode ser quebrado; vocês não podem durar mais do que nós, e nós iremos derrotá-los.

Porque nós sabemos que nossa herança multirracial é uma força, não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus – e de pessoas que não possuem crenças. Nós somos moldados por todas as línguas e culturas, trazidas de todos os confins da terra; e porque já experimentamos o gosto amargo da Guerra Civil e da segregação e emergimos desse capítulo sombrio mais fortes e mais unidos, não podemos evitar de acreditar que os velhos ódios um dia irão passar; que as linhas que dividem tribos em breve irão se dissolver; que, conforme o mundo fica menor, nossa humanidade em comum irá se revelar; e que a América deve desempenhar seu papel nos conduzir a essa nova era de paz.
Para o mundo muçulmano, nós buscamos uma nova forma de evoluir, baseada em interesses e respeito mútuos. Àqueles líderes ao redor do mundo que buscam semear o conflito ou culpar o Ocidente pelos males da sociedade – saibam que seus povos irão julgá-los pelo que podem construir, não pelo que podem destruir. Àqueles que se agarram ao poder pela corrupção, pela falsidade, silenciando os que discordam deles, saibam que vocês estão no lado errado da história; mas nós estenderemos uma mão se estiverem dispostos a abrir seus punhos. Às pessoas das nações pobres, nós juramos trabalhar a seu lado para fazer com que suas fazendas floresçam e para deixar que fluam águas limpas; para nutrir corpos esfomeados e alimentar mentes famintas. E, para aqueles cujas nações, como a nossa, desfrutam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais tolerar a indiferença ao sofrimento fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem nos importar com o efeito disso. Porque o mundo mudou, e nós temos de mudar com ele. Enquanto pensamos a respeito da estrada que agora se estende diante de nós, nos lembramos com humilde gratidão dos bravos americanos que, neste exato momento, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos contar hoje, do mesmo modo que os heróis que tombaram em Arlington sussurram através dos tempos. Nós os honramos não apenas porque são os guardiões de nossa liberdade, mas porque eles personificam o espírito de servir a outros; uma disposição para encontrar um significado em algo maior do que eles mesmos. E ainda assim, neste momento – um momento que irá definir nossa geração – é exatamente esse espírito que deve estar presente em todos nós. Por mais que um governo possa e deva fazer, é em última análise na fé e na determinação do povo americano que esta nação confia. É a bondade de acolher um estranho quando as represas arrebentam, o desprendimento de trabalhadores que preferem diminuir suas horas de trabalho a ver um amigo perder o emprego que nos assistem em nossas horas mais sombrias. É a coragem de um bombeiro para invadir uma escadaria cheia de fumaça, mas também a disposição de um pai para criar uma criança que finalmente decidem nosso destino. Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com os quais as enfrentamos podem ser novos. Mas os valores dos quais nosso sucesso depende – trabalho árduo e honestidade, coragem e fair play, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo –, essas cosias são antigas. Essas coisas são verdadeiras. Elas foram a força silenciosa do progresso ao longo de nossa história. O que é exigido então é um retorno a essas verdades. O que é pedido a nós agora é uma nova era de responsabilidade – um reconhecimento por parte de todo americano, de que temos deveres para com nós mesmos, nossa nação e o mundo, deveres que não aceitamos rancorosamente, mas que, pelo contrário, abraçamos com alegria, firmes na certeza de que não há nada tão satisfatório para o espírito e que defina tanto nosso caráter do que dar tudo de nós mesmos numa tarefa difícil. Esse é o preço e a promessa da cidadania. Essa é a fonte de nossa confiança – o conhecimento de que Deus nos convoca para dar forma a um destino incerto. Esse é o significado de nossa liberdade e nosso credo – o motivo pelo qual homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as fés podem se unir em celebração por todo este magnífico local, e também o porquê de um homem cujo pai a menos de 60 anos talvez não fosse servido num restaurante local agora poder estar diante de vocês para fazer o mais sagrado juramento. Por isso, marquemos este dia relembrando quem somos e o quanto já viajamos. No ano do nascimento da América, no mês mais frio, um pequeno grupo de patriotas se reuniu em torno de fogueiras quase apagadas nas margens de um rio gélido. A capital foi abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado de nossa revolução estava mais incerto, o pai de nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas ao povo: “Que seja contado ao mundo futuro... Que no auge de um inverno, quando nada além de esperança e virtude poderiam sobreviver... Que a cidade e o país, alarmados com um perigo em comum, se mobilizaram para enfrentá-lo.
América. Diante de nossos perigos em comum, neste inverno de nossa dificuldades, deixe-me lembrá-los dessas palavras imortais. Com esperança e virtude, vamos enfrentar mais uma vez as correntes gélidas e suportar as tempestades que vierem. Que os filhos de nosso filhos digam que, quando fomos colocados à prova, nós nos recusamos a deixar esta jornada terminar, que nós não demos as costas e nem hesitamos; e com os olhos fixos no horizonte e com a graça de Deus sobre nós, levamos a diante o grande dom da liberdade e o entregamos com segurança às gerações futuras.”

17 janeiro 2009

Férias e cantoras do Brasil

Pessoal, estou de férias e tirei uns dias em João Pessoa com minha familia pra descansar e me prepara para este ano que promete muito trabalho a frente. Bem, até ai tudo normal...praia com as crianças, areia, livros, sol, cerveja gelada...e por ai vai....mas algo aconteceu...kkk....comecei a assistir Tv ( coisa que nao fazia a mutio tempo....to parecendo assembleiano das antiga...kkkkk)....e acompanhei a última semana do seriado produzido pela Rede Globo, qeu apresentava a biografia da cantora Maysa, na visão do seu filho que dirigiu a mini-série. Bem, foi um bom trabalho...parabéns a quem se dedicou a essa obra.
Meu post hoje é apenas uma reflexão sobre como o final da vida de várias cnatoras brasileiras pode ser chamado de tragédia. Sim...trágico foi o fim de algun ícones da música popular brasileira, mas especialmente de mulheres...sou novo, tenho apenas 36 anos, mas como músico busquei conhecer um pouco sobre a vida dessas cantoras...Vejamos; o seriado mostra com clareza a crise existencial da cantora maysa, suas crises com alcool e cocaina, e a relação conflituosa com seu filho. Lembro-me da elis Regina, meu Deus, em seus documentários podemos perceber o destilar de melancolia e falta de perspectiva no viver, memso que sua música embalou a vida de muita gente. Clara Nunes....morreu derrepente e deixou uma interrogação..o que de fato aocnteceu? Araci de almeida, morreu pobre, amargurada e tutelada por Silvio Santos...Carmen Miranda foge um pouco a regra, estava bem nos EUA, mas morreu como dependente de drogas e sozinha com um copo de uiske ao seu lado em sua casa em Berveley Hills.
Espero que a nova geração de cantoras aprenda alguma coisa com essas estorias de vidas tão sofridas e tão sofredoras. A Arte dessas cantoras encantaram e trouxeram sabor pra vida de mutia gente, mas por algum motivo essa mesma arte se tronou dessabor para que a executava. Ironia!!!
Vejo que a arte precisa ser pensada a apartir de um sistema de valores anteriore a ela mesmo. A arte precisa ser decodificada apartir do que chamamos de VIDA. Sem isso, a Arte se torna vilã de si mesma, e seus executores podem cair na armadilha da sedução dos sentidos, algo que a arte pode e faz imediatamnte quando o observador se aproxima.
As cantoras tristes e trágicas do Brasil já quase todas se foram...temos uma safra de artista que estão encantando milhares....ate com uma postura de alegria...mas no final, o que vai contar e como vão terminar a carreira. Como terminamos nossa carreria é mais lembrado do que o que fazemos durante a carreira...só um pensamento.
bjo no coração.

09 janeiro 2009

Entrevista... Israel, a palestina e o Islã.

Pessoal... dei uma entrevista a um site, achei interessante o assunto pela atualidade...segue abaixo perguntas e respostas...tem alguns erros de digitação, entao por favor, relevem...no blog eu deixo correr solto esses erros..kkkk.... a entrevista na integra pode ser lida em www.guiame.com.br
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1) Como o senhor entende a permissão de Deus para que de Ismael surgisse uma grande descendência?


O texto bíblico mostra claramente que Ismael geraria uma grande nação (o povo árabe) e Deus abençoou Ismael. Esse é um detalhe que geralmente os leitores desapercebidos não vêem, vejamos: “Quanto a Ismael, também te escutei. Abençoá-lo-ei, torná-lo-ei fecundo e multiplicarei extremamente a sua descendência. Será pai de doze príncipes, e farei sair dele um grande povo. (GENESIS, Capitulo 17,20. in: BIBLIA SAGRADA). Ismael é a tentativa humana de ser resolver uma questão que dependia especificamente da graça e do poder de Deus. Contudo, por ser uma pessoa, Deus ainda asism o abençoou, e isso nao é algo leviano. A questão árabe toma um curso controverso em sua hsitória com a implantação do islamismo como religião veiculada ao povo árabe. Por isso entendo que o “problema”não são so árabes, enm judeus, mas o problema é como esses dois povos interpretam sua existência em relação ao território palestino. O Islamismo surge em meio a uma guerra por território, por isso, pra eles, lutar em nome de deus por aquela terra é algo que faz parte da sua essencia. Da mesma forma israel sente-se livre pra se defender de qualquer que queira dominar seu território.


2) Em Gênesis 16:12, o anjo do Senhor fala sobre Ismael: “Ele será, entre os homens, como um jumento selvagem; a sua mão será contra todos, e a mão de todos, contra ele; e habitará fronteiro a todos os seus irmãos”. Relacionando Ismael a toda sua descendência, é possível dizer que o conflito IsraelxPalestina pode ser solucionado?

Sim é verdade, mas como mencionei acima Deus decide abençoar Ismael, mesmo sendo uma tentativa frustrada de Abraão em viver a vontade de Deus. Mas a tentativa foi frustrada em termos valorativos da promessa, contudo, a vida de Ismael foi preciosa pra Deus,d a mesma forma que foi Adão, pois Deus toma a mesma atitude; o abençoa, e olha que Adão foi abençoado antes da queda, do pecado, imagine o que significa essa benção na vida de Ismael! Quanto ao conflito, não podemos ser simplista. Ele é fruto do confronto primeiramente da teodisséia do judaísmo versus a teodisséia do Islamismo. Vale lembrar que o nascimento do islamismo está ligado a uma guerra. seus pressupostos de origem estão ligados a violência em nome da revelação divina. Existem momentos na história do judaísmo que isso acontece, mas geralmente o judaísmo é uma religião pacífica, mais voltada pra inserção do judeu no contexto social. Essa relação de ascensão social é algo que gera muita crise com o povo judeu. Hitler não entendia como um povo segundo ele “sujo e pardo” tinha condições de ascender socialmente. O conflito é essencialmente por terra. Sim, terra que é chamada de terra santa por ambas religiões. No meu entendimento essa crise não cessará, ela pode ser minimizada, mas de fato o termômetro mundial está ali. As profecias bíblicas sobre Israel são balizadores para o mundo, e pelo que pesquisei vejo que a tendência é exatamente o crescimento do conflito até o ponto que se torne insuportável.


3) Quais são os marcos históricos que aproximam judeus e muçulmanos em Israel?

Bem, se sua pergunta estiver significando mulçumanos enquanto religião, então temos a relação de origem do Deus único como ponto de aproximação. Tanto para o judaísmo como para o islamismo so existe somente um Deus. Ao qual é chamado de Deus de Abraão. Em termos eclesiológicos, os estamentos sacerdotais de ambas religiões são fundamentalistas. A questão da terra é outro ponto que serve de aproximação. Ambos são povos que peregrinaram pela região da Palestina e Ásia menor. Ambos possuem uma revelação escrita com mensagens da parte de Deus, e historicamente estamos falando do mesmo Deus. Vale lembrar que a expulsão dos Judeus no ano 70 dc acontece em um momento em que a terra era relacionada ao império, e não a pessoas. Tudo que estivesse dentro do Imperio romano era de Roma. Bem, em dois mil anos novos ordenamentos jurídicos aconteceram, e quando os Israel volta a “existir”como nação política, surge então a pergunta, “De quem é essa terra?”. Uma decisão da ONU, apoiada pelos aliados, e com voto de minerva do brasileiro Oswaldo Aranha, dá a posse da terra ao povo Judeu. O conflito é exatamente a relação jurídica e religiosa com a terra, e Jerusalém é um ponto de aproximação ente esses dois povos e essas duas religiões.

4) O senhor concorda com a ação de Israel?

Não. Da mesma forma que não concordo com o que os grupos radicais islâmicos vêem fazendo com o povo judeu. Acho a ação desproporcional demais. Em Israel morreram ate hoje 8 pessoas, em gaza já chega a 800 mortos, sendo que a maioria dos mortos é gente inocente. Claro que não podemos deixar de considerar que essa gente inocente pode a qualquer momento se oferecer pra ser uma bomba humana para atacar Israel. Esse conflito é muito complicado. Semana passada vi nosso presidente fazer um comentário tão ridículo sobre o assunto, Lula disse, “esse pessoal tem que resolver isso rápido”, ora Sr. Presidente, um conflito que tem origens históricas a mais de 3 mil anos não pode ser resolvido “rápido”. A única forma de se resolver rapidamente esse conflito é o extermínio de uma das etnias, e parece que Israel está indo por esse caminho. Uma tristeza! Israel ficará lembrada na história moderna por esse ataque.

5) Em sua opinião, como a imprensa tem abordado o tema?

A impressa que cobre o evento de forma mais efetiva é uma impressa Branca anglo-saxônica e aliada de Israel. CNN, BBC e Reuters dão as cartas da informação, sendo que nesse caso a Reuters me parece mais isenta. A Globo enviou um jornalista que tem aparecido várias vezes por dia nos noticiários e me parece que eles querem mostrar a desigualdade dessa guerra. Mesmo mostrando os estragos e mortes causados pelos foguetes do Hamas, ainda assim, acho que a Globo está se posicionando contra Israel. Com a internet temos hoje mais acesso a outras fontes de informação isso é bom.


6) A crítica da imprensa pode estar sendo influenciada pelo antiamericanismo no mundo? Especialmente depois da guerra dos EUA e o Iraque?

Sim. Com certeza, sua analise está correta. A aliança EUA e Israel é um incomodo pra muitas nações do oriente médio principalmente. Contudo, creio que o novo presidente deve se posicionar contra essa guerra assim que assumir a presidência no próximo dia 20. Obama sabe o que é ser uma minoria perseguida. Mas não devemos achar que ele vai repreender Israel ou coisa parecida visto que para os EUA essa aliança é estratégica, especialmente no momento de depressão econ6omica que vive aquele Pais.

7) Se os territórios adquiridos depois de 1948 fossem entregues à Palestina, o conflito cessaria?

Bem, essa resposta deve ser pautada pela dúvida metódica. Nesse momento se isso acontecesse o conflito aumentaria de forma implacável, talvez com uso de bombas atômicas para barrar tal possibilidade. Israel hoje é uma potencia militar, bélica e nuclear. Como disse anteriormente esse território faz parte de um consciente coletivo religioso. Hoje Israel tem poder econômico e bélico pra lutar até a morte do último soldado para defender aquela terra que ficou “desocupada”pelo judeus por quase dois mil anos. Agora, votando pra história, vimos que em 1948, quando o Estado de Israel foi criado juridicamente, imediatamente judeus de todo o mundo migraram pra lá, mesmo não havendo nenhuma estrutura, nem condições para receber todo aquele povo, mesmo assim, eles foram, moraram em tendas, e em pouco tempo se tornou uma nação temida. Chega a ser impressionante!!! O conflito não cessaria se as terras fossem devolvidas, isso pra mim é claro.

8) Organizações de direitos humanos têm defendido que a atitude de Israel só fortalece o Hamas. O senhor concorda com isso?

Em parte concordo, pois o Islamismo é uma religião que valoriza o fato histórico, principalmente se for um ato de violência. Essa invasão de Gaza não será esquecida, nem mesmo daqui a dois mil anos, pois os que morreram lutando se tornam mártires, heróis da causa Islâmica e isso só aumenta o ódio contra Israel. Como disse anteriormente esse conflito é complexo e praticamente impossível de se resolve, seja pela diplomacia seja pela guerra. Isso porque o islã tem hoje um corpo de fies ao redor do mundo que assistem indignados o que está acontecendo, e em breve veremos respostas, represálias contra o que está acontecendo em Gaza. Infelizmente o mundo se tornará um lugar mais hostil depois dessa guerra, principalmente porque a mídia, mesmo que manipulada, está trazendo o sofrimento da população palestina que vive em Gaza, e jogando na nossa cara!!!

9) Existe fim para o conflito?


Não vejo fim para o conflito, apesar de ver um fim para essa ação de Israel em Gaza. Creio que os EUA terão papel fundamental nisso, e também a França. Mas será pontual até a próxima ação que acontecerá assim que um desses grupos radicais islâmicos fizer um atentado contra Israel. Infelizmente não vejo fim para o conflito.