23 abril 2009

Carta Aberta

Belo Horizonte, 20 de Abril de 2009.


A QUEM INTERESSAR POSSA


Prezados irmãos, amigos, companheiros de ministério e a quem interessar possa.
Vimos a público comunicar que desde o dia 08 de fevereiro de 2009 decidimos
nosso desligamento da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) pelas razões que se seguem:


1. É inegável o valor histórico e a contribuição da IPB para o protestantismo brasileiro, contudo, não nos identificamos mais com algumas formas e práticas da política eclesiástica praticada pela instituição. Isso fez com que grande parte da liderança de nossa comunidade decidisse romper com ela, sem nunca abandonar as Escrituras Sagradas, os princípios da Fé Reformada e do governo presbiterial, valores que muito prezamos e que continuaremos a adotar.


2. Entendemos que fomos chamados para ser uma Igreja contextualizada e relevante em sua mensagem e atitude. Queremos viver, de fato e de verdade, o Evangelho transformador de Jesus Cristo dentro de nossa realidade no contexto que estamos inseridos. Portanto, abraçamos de forma harmoniosa os princípios que regem uma Igreja Missional, e é nessa direção que empreitaremos nossos esforços. Em breve notificaremos a todos os próximos passos para o desenvolvimento e solidificação desse novo projeto para o povo cristão brasileiro, salientando que a Igreja Missional transcende ao presbiterianismo e a qualquer outra denominação.


3. Assim, cremos que a Igreja Local é a ferramenta e o instrumento de intervenção divina na comunidade que ela está inserida, influenciando e gerando transformação através de seus relacionamentos pessoais, seus ministérios e serviços, com foco voltado para fora da igreja, valorizando o contexto sócio-cultural em que está inserida.


4. Compreendemos que uma Igreja Missional deve desenvolver um sistema políticoeclesiástico
que não sufoque ou oprima as relações humanas na comunidade da fé, e que corroborem para cumprimento de sua missão, mantendo um ambiente saudável tanto na esfera teológica como na esfera relacional. Isso significa que a Igreja Missional preza os relacionamentos (pessoas) em detrimento das relações políticas e denominacionais.


5. Cremos que somos chamados a proclamar os valores do Reino invisível de Deus, os quais são supra denominacionais e apontam para a soberania do próprio Deus e seu propósito eterno para a humanidade perdida. Usar os valores do Reino para intervenção na sociedade atual, promovendo assim a paz, a justiça e trazendo alegria da salvação para muitos, é a idéia principal de ser missional.

6. Ao consultarmos os líderes de nossa Igreja percebemos que a maioria concordava com essa decisão e que havia muita unidade neste sentido. Por essas razões, na data acima citada, enquanto comunidade cristã, decidimos por nos desligarmos da Igreja Presbiteriana do Brasil. Planejamos fazer isso de forma pacífica e honrosa, valorizando a vida daqueles que estão conosco nessa caminhada, dando a cada um o direito de escolher sobre essa decisão.


Nossa Decisão está apoiada no desejo sincero e profundo de viver a fé cristã de maneira relevante através do ministério da igreja local, e que a ação da Igreja seja guiada pelo espírito do Evangelho, a saber, graça, perdão, verdade, esperança e muita paz. Com isso, a partir de então, continuamos nossa caminhada, agora com o nome de Igreja Presbiteriana Missional do Buritis, com confiança e fé no cuidado divino para nós e nossas almas. Nossa igreja é, portanto a primeira igreja desse novo movimento, a saber, a Igreja Missional Brasileira. Sabemos que muitas outras igrejas nascerão e florescerão dentro dessa visão missional. Isso vem até nós como um chamado e um grande desafio que abraçamos visando o avanço do Evangelho aqui no Brasil e nas
nações. Temos a certeza de que Deus, nosso Pai, é, e sempre será conosco.
A Igreja Presbiteriana Missional do Buritis é pastoreada por nós: Rev. Robson Gomes, Rev. Gerson Freire, Rev. Jorge Diniz, pelo novo conselho e Junta Diaconal da Igreja, e as lideranças de nossos ministérios, subordinados à soberana vontade de Deus revelada em suas Sagradas Escrituras.

Por fim, oramos para que Deus abençoe cada um daqueles que caminham e caminharam conosco, e que o Senhor continue abençoando a todos os membros de Sua Igreja, invisível e indivisível.


Fraternalmente,


Rev. Robson Gomes, Rev. Gerson Freire, Rev. Jorge Diniz


Rua Desembargador Edésio Fernandes, 100. Buritis.
Belo Horizonte, MG. Brasil. CEP 30.455-630
Ipmburitis@ipmburitis.com.br

13 abril 2009

João na Tenda


Ola pessoal....bem, semana passada tive a grata satisfação e prazer de participar de um show do João alexandre em nossa Igreja.... foi impressionante....


Muita gente ficou esperando o João cantar a polémica musica: Proibido Pensar, a qual eu tbm gosto demais.....gosto mesmo e acho que a crítica é perfeita. Mas. pra falar a verdade, não dá pra reduzir a arte do amigo João a essa canção.... Seu repertório foi emocionante e abençoador. Levou -nos a reflexão, a contemplação, e ao cantar uma música do ivan Lins fomos arrebatados pela graça comum, repartida por Deus a todos.


Fui tão abençoado em poder compartilhar um pouco com o João. Seu filho felipe ( muito bom músico pro sinal) tbm deu as caras por la....e tocou com o João. foi perfeito.... uma noite memorável onde o evangelho foi honrado, e a arte foi usada, com muita destreza, para cumprimento do seu papel: ser apenas arte.


Quero promover mais esse tipo de encontro. me identifico muito com isso e creio que posso semear essa semente do bem entre os "sem esperaça" que estão envolvidos com música e espiritualidade.


bjo

04 abril 2009

Meu inimigo íntimo


Viver deveria ser algo bom. Já parou pra pensar em todos os processos fisiológicos, piscológicos, biológicos, neurológicos, etc... que acontecem apenas pra gente acordar pela manhã e abir os olhos?

O fato de existirmos como somos é para alguns o resultado de milhões de anos da evolução, para outros apenas fruto da criação de Deus...alguns dizem que é um processo apenas espiritual, reencarnações ou voltas a carmas. Mas o fato é que: Nós existimos.


A organização dos aminoácidos que vão dando forma existencial ao SER humano é por si só um um espanto. Existir é portanto o resultado de um "trabalho"em equipe fatástico.

Viver tinha que ser uma experiência melhor. Mas dai, o SER humano aprende a ser ser social....e é ai que começam so enganos existenciais.....dai vem o ser parte do sistema, o ser religioso, o ser monetario, o ser gente boa, o ser gente mal e por ai vai.


O que a teodicéia bíblica chama de "conheicmento do bem e do mal"creioq estar ligado a essa situação acima mencionada. A transição do SER humano para o ser social. A incapacidade do ser social em SER humano é o ponto contraditório na existência.


Bem, filosofar é preciso....


bjo.