29 setembro 2007

Tropa de Elite

Acabei de assitir Tropa de Elite...intrigante. Isso só acontece no Brasil. O filme que denuncia a violencia nos morros, mais uma vez, e mostra como a policia sobrevive na realidade carioca, foi distrbuido pelo sistema paralelo (a piarataria). Veja, a contavenção comercial fez com que o filme se torna-se um sucesso de público e denunciasse a contravençao policial, e também a ética dos traficantes...............??????............. Entendeu?
Sim, a gente entede rápido, afinal, já sabemos que a situação aqui na terra do Seu Cabral é complicada desde de sua invenção.
Ontem fiquei sabendo que o filme não foi escolhido pra competir no Oscar em hollywood. Ganhou aquele outro filme chatinho do garoto que vive o drama de ver seus pais sendo presos pelos malvados da ditadura. Parece que os gringos ou veriam a tragédia chamada morros do Rio ou a epopeia militar de 64.
O tropa de elite é um filme instigante principalemnte ao tratar da questão do consumo de drogas pelos estudades universitários.
Bem, queria registrar meu olhar sobre o filme. Terminei de ve-lo crendo um pouco menos nesse projeto chamado Brasil.
Sim, assiti o filme numa versão pirata...

2 comentários:

Denis Cambalhota disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Denis Cambalhota disse...

O mal não precisa do ódio. O mal sempre vem apoiado por alguma idéia de bem.

Na ditadura, havia torturadores que eram bons pais. Depois de estripar um pobre diabo, eles iam para casa brincar com os filhinhos.

O que impressiona em Auschwitz ou outros centros do mal na história não é a violência, mas o cotidiano burocrático, a contabilidade do horror (“Quantos dentes de ouro arrancados dos cadáveres hoje? Quantos abajures feitos de peles dos judeus? Quantos óculos ainda são aproveitáveis?”).

O mal não precisa do ódio. Ele vem muito mais do bloqueio da compaixão. O mal vem da indiferença. O mal é frio. Na mente do psicopata, não há o outro.

A bomba de Nagasaki, que matou 70 mil em 30 segundos, chamava-se “Little Boy”. Que gracinha!

Há também um prazer, uma alegria em se exorcizar, eliminar o medo da morte... matando. A finitude fica mais aceitável.

A dor do outro dá até alegria. Em Abu Ghraib, no Iraque, os soldados riam dos iraquianos nus, empilhados. Era o máximo! Divertidíssimo!

Além disso, e o horror de ver a flor dos jovens americanos sendo sacrificados no Iraque, pela estupidez fria do Bush e pelo interesse petroleiro do Cheney? E tudo em nome do bem. O mal sempre vem apoiado por alguma idéia de bem.