25 abril 2006

Quem é essa?

Quem é essa que me faz encarar a vida de frente, de costas e até de lado!!!

Quem é essa que me faz sofrer, amar, crer de novo, que me faz agir como bobo, como mestre.

Quem é essa que me deixa doido de vontade de provar o desconhecido, que me leva ao ridículo e me poe em lugar de honra.

Quem é essa que mora dentro da minha angustia e anda em volta das minhas vontades, sem que seja percebida.

Quem é essa que vive me confrontando e me insultando mas ao mesmo tempo me alimenta com o mel das galaxias!!!! (hahahahaahah......lembrei do Filipão.)

Bem, essa benção famigerada é a minha fé...

22 abril 2006

Sempre rir!!!

Não posso deixar de comentar as imagens ilárias da semana. Será que só eu achei engraçádo? Vamos lá...

Você viram o Chaves dando um Beijo na Beth Carvalho?.....hahahahaha......simplesmnte ilário!!
Será que ele não sabia que a Beth sempre lutou contra tudo o que ele representa como ditador populista latino-americano?

Vocês viram o Lula estampando sua mão, molhada no petróleo, no uniforme da Petrobras, imitando uma ato do Getúlio?......ilário.....pois ele escolheu logo a mão que faltava um dos dedos.

O Itamar quer voltar....mas será?......será que isso não é só uma jogada do nosso querido topetudo?....

É...como diz o Simão, aqui a piada já vem pronta!

20 abril 2006

Simbolismo e Espiritualidade - Artigo

Ao estudarmos a forma como os povos antigos prestavam culto a seus deuses, verificamos que o simbolismo era o fio condutor da fé desses povos. Sejam as sociedades pré-colombianas, ou ainda os Sumérios, ou mesmo povos indo-europeus, percebemos um fenômeno religioso universal o qual defino como: “O desejo dos povos em prestar culto e adoração”. Esse fenômeno é interessante, pois sinaliza que, não importa onde o homem esteja no tempo ou no espaço, existe algo em sua essência que o leva a transcender e a buscar o que não se pode compreender. Hoje essa compreensão é algo que extrapola a teologia.
Tal conceito encontra no que vem sendo chamado de pós-modernidade, o seu respaldo, visto que, com o fracasso da razão em criar um mundo melhor, a espiritualidade vem sendo colocada novamente em questão.
Uma outra curiosidade, é que, esse invisível sempre era representado no campo visível através de animais, fenômenos da natureza, na produção artística ou até mesmo no próprio ciclo da vida. Essa era a base principal do culto dos povos da antiguidade. Eles sempre apoiavam a sua fé nesses símbolos.
O povo Hebreu também tinha seus símbolos de culto, de adoração. Isso me deixa fascinado, pois vejo que Deus (Javé) entra na cultura do povo Hebreu e começa a manifestar-se àquele povo de uma forma que eles entenderiam e assimilariam em sua cultura.O povo Hebreu vivia todo o contexto da antiguidade, ou seja, ele enfrentava suas guerras tribais, possuía escravos, exercitava sua forma de culto e com certeza sofria também a influencia de outras culturas. Não podemos pensar que o povo Hebreu simplesmente foi imune aos desdobramentos culturais que aconteceram naquela região, através das artes, das lendas, e do comércio principalmente e, como foi dito anteriormente, pelos próprios escravos, os quais eram quase sempre frutos de vitórias sobre outras tribos. Pensar na hipótese de “pureza cultural” do povo Hebreu é tratá-lo como superdotados na espécie. A Bíblia mostra-nos bem claro que o povo Hebreu era tão comum quanto qualquer outro povo de sua época, pois mesmo com uma revelação tremenda de Deus, eles ainda assim, em vários momentos de suas história, abandonaram o Senhor e foram atrás dos deuses das nações. Isso vem nos mostrar que foi Deus quem, pacientemente, decidiu usar o povo Hebreu como instrumento de sua misericórdia.
Qual a relação do que foi escrito até agora com o título desse artigo? (Simbolismo e Espiritualidade). Talvez essa seja sua pergunta. Vou respondê-la. Jesus, através da pregação veio anunciar uma nova forma de relacionar-se com Deus. Lembre-se que Jesus entra na história da humanidade de uma forma discreta. Os ofícios do dia-a-dia continuavam a ser realizados à medida que a herança cultural (Lê Goff, 1970.) ia balizando aquelas sociedades. Jesus então, no meio dessa herança, começa a propor uma nova forma de adorar e cultuar à Deus baseada somente no invisível. Jesus rompe com os símbolos religiosos dos Hebreus e começa agora a usar contos (parábolas) e a agricultura, principalmente, para explicar o Reino dos Céus. A mensagem de Jesus não poderia ser mais conflitante para os religiosos do Judaísmo. Agora Ele falava das coisas pertinentes ao Reino de Deus sem usar os símbolos que já eram conhecidos como sendo a referência de Deus. Quando Jesus olha pro templo e diz que não haveria de sobrar pedra sobre pedra, isso causa um tremendo desconforto, pois aquele templo ocupava um lugar de destaque na simbologia daquele povo.
Um exemplo do poder da simbologia é lembrar o ataque ao World Trade Center em setembro de 2001. A queda das torres não mexeu somente com a arquitetura de Nova Iorque. Aquelas torres representavam muito mais para os Estado Unidos, elas eram um símbolo de poder econômico global.
Da mesma forma, foi para os judeus ouvirem as palavras de Jesus sobre o Templo de Salomão. Ao dizer que Ele reconstruiria o Templo em três dias, Jesus cria uma insatisfação ainda maior naqueles ouvintes, que já vinham sendo confrontados por suas palavras. Os Fariseus não podiam conceber como Ele faria tal obra em tão pouco tempo. Veja que eles estavam presos ao símbolo e isso os impedia de compreender o que o Senhor realmente queria dizer.
O distanciamento dessa época, e o convívio com a teologia clássica, não nos deixam perceber a magnitude dessa reforma. Sim, Jesus fez uma reforma de culto. Ao responder à mulher samaritana sobre onde se deveria adorar Ele categoricamente afirma: “Nem em Jerusalém, nem nos montes, mas em espírito e em verdade”. Essa afirmativa estava rompendo com nada menos que dois mil anos de busca pelo transcendente, baseados em símbolos e rituais que foram herdados desde Abraão, visto que Judeus e Samaritanos o reconhecem como patriarca da fé em Javé.
A vida de Jesus e sua mensagem realmente dividiriam a historia ao meio não somente como marco temporal, mas principalmente como forma de se cultuar e adorar a Deus. E ainda, como forma de relacionar-se com o Ele. Jesus apresenta a fé de uma maneira paradoxal, pois Ele a mostra como algo intrínseco ao homem, trazendo para o âmbito da pessoalidade, mas também ensina que essa fé foi dada como um presente de Deus ao homem. Ele não negou suas raízes, pois encontrou na religião dos judeus a sua base de fé e seu chamado ministerial. Porém, a grande revolução está ligada ao culto em si. Jesus abre uma nova porta para que os povos cultuassem a Deus a partir de uma fé simples e não ritualística. Essa mensagem não era compreendida por seus contemporâneos pelo fato de que a exclusão dos símbolos era algo inaceitável àquela sociedade. Como disse anteriormente, os povos da antiguidade tinham suas peculiaridades, mas também tinham seus pontos de contato cultural. Ao propor Jesus, que a adoração fosse feita em espírito e em verdade, ele estava dizendo àquela sociedade que os tempos mudaram, e mudanças requer capacidade de abstração e reposicionamento. A crise que o ministério de Jesus gerou em Jerusalém não era apenas por causa das convicções religiosas dos Fariseus, mas também da dificuldade de compreensão da sua proposta de fé.
Contudo, é importante mencionar que Jesus deixou dois símbolos para a prática da fé cristã. São eles a Ceia (eucaristia) e o batismo. Isso vem reforçar mais ainda a misericórdia do Senhor para com a humanidade, visto que, apesar da nova proposta de culto e de fé, ele ainda sim usou dois símbolos naturais (entrar em um rio e comer pão e tomar vinho) como forma de iniciação – o batismo, e perpetuação – a Ceia, do novo momento da humanidade. Jesus deixa-nos apenas duas referências simbólicas, mas a Igreja Cristã vem através dos séculos elegendo novos símbolos. O mais comum é a cruz, mas há também o peixe, que representou com suas iniciais em grego o nome e o ofício de Jesus como Messias. A Igreja criou para si vários elementos aos quais chamou de sagrados como, por exemplo, os templos, altares, incensários, e até mesmo o dito Santo Graal, que era o suposto cálice com o qual Jesus celebrara a última ceia. Nasce assim toda uma simbologia cristã.
Minha análise me leva a pensar que quanto mais eu tento simbolizar minha fé no natural menos sentido espiritual ela tem, causando assim um desvio de foco na adoração. Ao longo da historia da Igreja existiram vários movimentos que se posicionam como uma forma de denunciar usurpação da fé cristã. Contudo com o passar do tempo passam de perseguidos a perseguidores. Os apóstolos foram perseguidos pelos fariseus, os apologistas foram perseguidos pela liderança romana, os protestantes pela Igreja Romana, os anabatistas pelos luteranos, os moravianos pelos anabatistas, os metodistas pelos anglicanos, os queiquers (Quakers) pelos metodistas e anglicanos, os pentecostais pelos tradicionais, e os neo-pentecostais são ridicularizados pelos tradicionais e também pelos pentecostais.
Atualmente, continuamos a ser expostos a uma simbologia que vem sendo ensinada e praticada pelos cristãos. Essa simbologia está basicamente dividida em três grupos, a saber:
1. Nos quatro elementos (Terra, água, fogo e vento);
2. Nas tradições Judaicas;
3. Em supertições medievais.
Minhas perguntas são essas: Será que estamos deixando que nossos instintos mais remotos voltem a permear a fé? Até que ponto o simbolismo deixa de ser saudável tornando a pratica dos ensinamentos de Jesus apenas uma parte no ritual? Assumir o simbolismo não seria uma forma de negar a proposta inicial de Jesus de culto e adoração? Pela Bíblia sabemos que a forma de culto irá mudar novamente (Apc 21). Mas desta vez será algo definitivo.
O que me chama a atenção é que também está predito, no livro de Apocalipse, que, diante do trono de Deus, haverá muitos povos de tribos, línguas e nações. Da mesma forma que muitos não conseguiam compreender o que Jesus estava propondo enquanto culto, essa próxima mudança não é totalmente compreendia por nossa pequena humanidade. Mas sabemos que ele será nosso Deus e nós seremos o seu povo para sempre. E tenho certeza que isso não será apenas um símbolo, mas uma realidade eterna.

19 abril 2006

A vida como ela não é...

Todo mundo se amando!
Brasil acabou com a miséria...
O Bush é legal...
Sadam tá certo...
O Lula não sabia...
Os Crentes conhecem a verdade...
O Beckham é feio...
Jesus não existe...
Ronaldinho é pobre...
o outro tambem...

é Isso ai...agora so falta dar uma voltinha de bicicleta com o ET...vocês lembram?...entao....era eu...

18 abril 2006

Hoje é dia de não.

Bem, até queria escrever algo..mas na boa, to cansadasso....cheguei hoje de uma viagem muito legal mas muito cansativa ao mesmo tempo...

Tempo?....humm....Lí uma poesia da minha esposa sobre o tempo...acho qeu vou publica-la....bem, ta ai...leia e reflita...essa poesia é da minha gata!!!


Por Monica freire:

Tempo
Tempo que não volta mais
Tempo que não volta atrás
Tempo alegre
Tempo mágico

Tempo despercebido
Tempo desperdiçado
Tempo amado
Tempo chorado

Tempo onde tudo parece um sonho
Tempo onde tudo parece parar
Tempo de se apaixonar
Tempo para se amar

Tempo para se pensar
Tempo de se renovar
Tempo de acordar
Tempo de avançar

O tempo
Os tempos
Sem tempo
No tempo.

11 abril 2006

Judas na Mídia...

O news do momento é o tal "Evangelho de Judas"...Muitos historiadores, clerigos e a mídia estão debatendo o papel de Judas, se ele foi vilão ou Herói.

Fiquei pensando, porque esse pessaol fez tanta festa com esse achado, visto que, ele foi escrito 300 anos depois de Cristo, dependeu da tradução do "dono" dos rolos de papiro, e mais, papel aceita tudo ne? Não é esse o argumento do eruditos pra não crer no restante da Bíblia?

Por que acreditar que esse "Evangelho" é verdade e os outros não? Se os outros não são verdade como esse pode ser?

É...as contradições estão no ar!!!

08 abril 2006

Coisas boas da minha vida...

Hoje foi muito legal!! Fui tocar no programa do Balaio da Rede Super.....foi legal....to precebendo que o meu lance é com a moçada mesmo...doidera!!!

Bem, so queria registrar esse momento de alegria.....pois to cada vez mais convicto do meu chamado pra essa geração.

Hoje foi legal, a Fernanda me mandou um email...dizendo que a Nina ta legal.

Hoje minha filha me disse que sou o melhor amigo dela...

Hoje, quando cheguei em casa, ouvi minha esposa me dizer que me ama!!

Hummm........a felicidade pode ser um conceito.....mas to cheio desse conceito hoje.

Beijos estrambóticos

06 abril 2006

Quem vai então?

Um dia um amigo de faculdade me perguntou:

- Gerson, os católicos dizem que os mulçumanos vão pro inferno, já os mulçumanos afirmam que os católicos é que vão pro inferno, e os crentes dizem que os catolicos e os mulçumanos é que vão pro inferno....ué?......vai todo mundo pro inferno então?

Não me contive e dei uma gargalhada! Fiquei pensando nisso o dia todo...e sempre me dava vontade de rir...

É...acho melhor alguem resolver isso logo. Se não vai todo mundo pro inferno mesmo!!! Nem que seja o inferno do peso de conciência.

04 abril 2006

2006.....O ano que quase começou.

Em 2006, pelo menos até agora, está dificil de programar algo com senso de continuidade.
Vamos relembrar. Primeiro foram as festas de final de ano...oba!!!!....Festa, formaturas, cultos, missas...
Dai a gente espera passar o dia primeiro. Mas como fazer algo em janeiro, afinal, está todo mundo d férias...Entramos então em fevereiro, com aquele sentimento que gora vai...bem, vai direto pro caranaval. Ai tudo para de novo.
Em março os bons fiés estão contando os dias pra Semana Santa. A gente vive de quaresma, aceitando-a ou não, dai abril é dilacerado pelo feriado.
Ufa! Já estamos em maio, mas maio de 2006 não é um maio qualquer...é véspera de Copa do Mundo.!!! Junho...bem, vai ser aquela coisa. Julho, férias novamente...Agosto, o povo vai remoer os resultados da copa e nem vai perceber que começa os preparativos intensos para a eleição presidencial. Setembro, os debates deprimem a todos. Outubro, nada acontece até depois da contagem dos votos. Novembro...Alguem ganhou! Dezembro...ué...já?....mas ta na hora de nos prepararmos pro Natal.
É, não foi dessa vez...mas 2007 vai ser bom, temos apenas que esperar as férias de janeiro passar...

03 abril 2006

O FLA X FLU da Igreja


A história da Igreja é repleta de episódios que nos fazem admirar muitos e refutar um outro tanto de pessoas que, na nossa analise, não souberam como lidar com a verdade do evangelho. Somos rápidos para eleger nossos heróis da Igreja, temos até um capitulo na bíblia que denominamos de os Heróis da Fé. Com muita facilidade descrevemos quem é e quem não é, quem fez e quem negligenciou.

Essa atitude vem encobrir um aspecto mais profundo do que o simples, “Eles não entenderam o mover de Deus”! Percebemos que na história da Igreja, desde de sua origem, acontecia um fenômeno que vou chamar de Repressão Mútua das Gerações. Isso mesmo, parece que estamos num constante FLA X FLU. As vezes, somos a nova geração, mas ai aparecem outros e nos tornamos o antigo, o que era. Em um momento estávamos sendo o novo, mas depois somos apenas o que não conseguiu “mudar”.

Nessa situação temos duas posições. A primeira é dos que estão chegando, representando o novo. Geralmente vem com uma palavra de “revelação” da última novidade da Nova Jerusalém. Eles removem todos os marcos que foram colocados, dizendo que agora não precisamos mais disso. De outro lado temos os que eram a novidade, e perceberam que esse negocio de ser novidade passa mais rápido do que a sua condição de assimilar o fato de ser novidade. Os que representam o velho, podem até aceitar os novos, as vezes até politicamente, pois gostaram daquele tempo onde eles eram o novo, ou podem aceitar os novos como uma forma de dizerem, “Eu também já fui assim”.

De outro lado, esses chamados de novos ficam querendo encontrar suas raízes, mesmo que inicialmente refutaram o que hoje é chamado de velho. Derrepente, esse novo percebe que sua raiz ta no velho, e ele então, ou entra em crise, pois percebeu que não é tão novo assim, ou externa esse velho que mora no novo.

Meu Deus, não tenho outra conclusão para esse artigo, senão que, precisamos desesperadamente entender o que Deus vem realizando em sua Igreja. Nos, como discípulos dessa geração precisamos discernir que existe um propósito eterno de Deus. A Igreja precisa olhar para as obras do Senhor e contemplar como Ele sabiamente orquestrou seu plano mestre, o qual é, nada mais nada menos, do que revelar seu amor a humanidade.

Enquanto gastamos tempo no FLA X FLU evangélico, somos tentados a simplesmente provar que “eu sou o novo”, ou talvez, “o velho é que é bom”. E ai, perdemos uma grande oportunidade de trabalharmos em sintonia com o mover de Deus para nossa geração.

Queridos, em Deus, como dizia Agostinho, não existe velho e não existe novo. Ao vivenciarmos algo para nosso tempo, estamos apenas provando da graça de Deus revelada para aquele momento. Não existem heróis, existem apenas discípulos de Jesus que ousaram vivenciar a presença de Deus em sua geração. E essa ousadia não está sozinha, ela está cercada de crises, valores, momentos, circunstancias que se tornaram parte da vida de quem ousou a ser o novo, que depois vira velho. Será que chamaríamos o que aconteceu com Davi de velho. Jamais! Porem, também não chamaria de novo, pois sempre existiu.

Viver profeticamente é viver entendendo como Deus opera e como Ele está operando. Ser profético e saber de onde você foi retirado, onde você foi colocado e onde Deus te colocará. Muitos dizem que eu represento o novo, mas na verdade acho que represento o velho. Porém, isso não importa, o que importa é que sou alguem para Deus, e isso é que me da alegria, ou seja, ser alguém para Deus na minha geração. Novo, velho, isso já não importa mais.